18.4.07

Era uma casa muito engraçada.

Nós dois desperdiçamos muita energia e tempo na construção de um castelo mágico, do único tipo que existe, o que quebra fácil. Só fui capaz de perceber o tamanho do esforço inútil quando uma moça desconhecida entrou em contato comigo, uma plebéia a comando do príncipe caído, pra pedir um favor vulgar, banal e desinteressante, um pedido quase ridículo. A vontade de gargalhar de raiva foi enorme e deliciosa, uma vontade feliz e capaz de aniquilar qualquer tipo de pesar. Agora, livrei-me de vez daquele castelo de mentira. A estrutura era composta apenas de vento e pó. Ah, mas é realmente uma verdadeira pena que eu tenha demorado tanto pra descobrir os elementos da liga de sustentação.

»desabafo antigo

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