30.5.10

dois amores


rafaelzinho e pedrinho

19.5.10

Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo

"galega, bom dia. bom dia, meu amor.

hoje é dia 28 de outubro, dia do funcionário público. em fortaleza ninguém trabalha na repartição e eu aqui nesse torrão seco dando um duro danado. faltam 27 dias e 12 horas pra acabar a viagem, parece uma eternidade. do dia que eu saí de fortaleza até aqui quase não vi ninguém na estrada, fico com o rádio ligado, pensando em você a viagem toda e só. chega me cansa de tanto pensar em ti.

hoje parei no posto e vi uma coisa pintada na parede. meio hippie, nem tinha reparado. quando saí é que me caiu a ficha da frase que tava escrito: viajo porque preciso, volto porque te amo."




17.5.10

G. Rosa

"O mundo é mágico.
As pessoas não morrem, ficam encantadas."

* escuta aqui

15.5.10

Gimme More!

"Ainda é pouco, muito pouco." Lembro que quando eu li isso pela primeira vez, achei uma injustiça com o nosso amor. Hoje, eu tenho certeza de que realmente era pouco. Era quase nada. Girl, you're gonna carry that weight. Carry that weight a long time.

Medéia

Um símbolo feminino cruel, chocante, bizarro, mas ainda assim real, atual. Uma mulher que ama. Enlouquece, trai e mata por amor. Este mito foi sempre um dos que mais me intrigou, apesar do certo asco que me causa. A história segue mais ou menos assim:

O herói, Jasão, chega na cidade onde Medéia mora, Cólquida, decidido a tomar para si o tal do velocino de ouro. Basicamente, o velocino era a lã de ouro do carneiro alado Crisómalo, um símbolo sagrado. Medéia faz tudo para ajudar Jasão a conquistar o tesouro desejado. Tudo, tudo. Tudo. Acaba roubando o velocino para Jasão e fugindo com o amado. Pensando na fuga dos dois, Medéia decide levar o irmão com eles. No caminho, mata-o e despedaça-o, assim a sangue frio mesmo. Deixa o irmão em picadinhos. Depois, vai jogando pouco a pouco os restos mortais pelo caminho. Sabia que seu pai, que tentaria alcançá-los, teria que recolher cada pedaçinho do corpo do filho para lhe dar uma sepultura merecida. A macabra da Medéia consegue fugir com Jasão e os dois seguem para Corinto. Lá, passa-se algum tempo e ela chega a ter dois filhos com o louco amor. Mas a sua felicidade é breve. O Rei Creonte, sabe-se lá por qual motivo, implica com a louca da Medéia e convence Jasão a repudiá-la e a casar-se com sua filha, a Creúsa. Coitada da pobre da Creúsa. Ló-gi-co: morre envenenada pela doida. Medéia, irada, possuída de toda a raiva do mundo, de forma fria e premeditada, resolve, então, vingar-se ainda mais de Jasão. Carregada de amor e ódio, mata os dois filhos que teve com ele. Depois do infanticídio, Medéia foge para Atenas. Lá, casa-se com o Rei Egeu, com quem tem um filho. Esse filho, ela batiza de Medo.

"A vida é como um sonho; é o acordar que nos mata." V. Woolf

4.5.10

♥♥♥ ♥♥ ♥♥♥♥

"Okay, life's a fact, people do fall in love. People do belong to each other, because that’s the only chance anybody’s got for real happiness. You call yourself a free spirit, a wild thing, and you’re terrified somebody’s going to stick you in a cage. Well baby, you’re already in that cage. You built it yourself. And it’s not bounded by Tulip, Texas, or Somali-land. It’s wherever you go. Because no matter where you run, you just end up running into yourself."

* Paul Varjak @ Breakfast at Tiffany's