11.12.07

I want you so bad that it hurts!

Um carro imundo numa avenida longa demais leva qualquer um a devaneios. Ela não era diferente dos outros. Era até mais fácil, atirada. Não continha os pensamentos, ela se permitia, demais. E ia dirigindo e mudando de idéia, e o desespero se apoximando, o destino. Estava quase chegando em casa e nada de decidir nada, mil coisas ao mesmo tempo e nada. Nada de certo. Tudo ao avesso, de costas, ponta cabeça, marcha ré. Mente ali que resolve por enquanto, inventa aqui, fala o que ele falou, repete o que você ouviu, diz que ama por enquanto, ali também. Menina, vai enrolando. Não tem problema algum. Espera! E o que é que você quer mesmo? Com vontade? É o frio? Não. É o conforto? É ele? Será? É! Não, não. Pois decide, menina!

- Não posso, cheguei em casa. Amanhã eu penso nisso.