20.11.09

Eu tô na minha.

Eu, que sou apenas um punhado de amor em forma de corpo, fico paralisada no meio do conflito. Despida no meio da guerra. Sua raiva turva me desconcerta profundamente. Seu desequilíbrio e sua inveja doente enebriam minha audição, cegam meu paladar. Me derramo toda no chão; feito Leite, escorro. Socorro. Seco toda. Evaporo. Pingo. Choro. Soluço. Depois, me aprumo. Coloco uma flor no cabelo, uma corzinha na boca e sigo balançando feito uma canção de amor, com gosto de domingo. Pode até insistir em mudar minha trilha sonora, mas a música que embala meus dias, minhas noites, meus sonhos, minhas dores, meus amores, sardas e cabelos brancos é só minha. Um dia desses, ainda canto ela todinha pra você.

Por enquanto, meu bem, eu tô na minha.

2 comentários:

kuroyAmaSUN disse...

FAMILIAR FEELING. tou quase dando um control c control v nisso daqui, com os devidos créditos, pq dói até p escrever. e na verdad.. eu já não quero dizer essa coisas. já foram ditas, quero mais é ouvir minha própria música, e sair dançando poraí.

Unknown disse...

LINDO RAFA!!! LINDOOO!! SAUDADE DE VER PESSOAS QUE VIVEM NO MUNDO QUE EU VIVO... QUE VEM TANTAS CORES COMO EU... TALVEZ NESSE EXATO MOMENTO... BEM MAIS CORES QUE HJ CONSIGO VER
LIA SANCHO