2.9.08

Alice, de mala e cuia.

Antes de tudo, era apenas eu. Ia, partia. Depois de uma pilha de dias, meses, palavras, coisas e causos, agora é a vez dele, vez de ir, de rir, de vez, de uma só vez. Gozar o ar do novo, inventado. Um beijo, meu querido, meu coração fica comigo, partido. Ainda assim, sigo fingindo não te entender, fingindo que não sei, mesmo quando a vontade de te apertar me soterra na dor de sempre, dor de partida, repartida em mil momentos dispersos, mas ainda assim sentida. Lá no fundo, como alguém que sabe o que está perdendo, de vez, outra vez.

Dá vontade de chorar pequeno.

Um comentário:

filipe acácio disse...

quero te sentir perto, nessas palavras de boniteza.